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segunda-feira, 20 de abril de 2020

Cientistas brasileiros capturam o momento exato em que o COVID-19 infecta uma célula

As imagens mostram o comportamento dos patógenos do vírus enquanto alteram o citoplasma de uma célula de linhagem "vero".



A imagem do microscópio mostra a formação de um ponto preto que corresponde ao patógeno COVID-19. (EFE)



Cientistas brasileiros capturaram imagens do exato momento em que o novo coronavírus (COVID-19) infecta uma célula, informou na quarta-feira a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Brasil , o maior centro de pesquisa médica da América Latina.

As fotografias foram tiradas com um microscópio eletrônico de transmissão durante um estudo sobre a replicação viral do SARS-CoV-2 e mostram em detalhes o processo de contaminação de uma célula, anunciou a Fiocruz em comunicado.
Para isso, pesquisadores da Fiocruz, órgão vinculado ao Ministério da Saúde do Brasil, infectaram células da linhagem "Vero", frequentemente utilizadas para testes in vitro e culturas de células, com o coronavírus, causador da doença de COVID-19.
Em um dos instantâneos, observa-se uma série de manchas escuras, que na verdade são partículas virais do patógeno, tentando infectar o citoplasma da célula, dentro do qual está o núcleo, responsável por armazenar seu material genético.
Cravos pretos são patógenos da SARS-CoV-2, enquanto tentam infectar o citoplasma das células.  (EFE)
Cravos pretos são patógenos da SARS-CoV-2, enquanto tentam infectar o citoplasma das células. (EFE)
Em uma segunda imagem, o coronavírus inicia o processo de infecção e, finalmente, em outra injeção, as partículas virais dentro da célula já são visualizadas.
Nesse momento, o patógeno do vírus já infecta as células.  (EFE)
Nesse momento, o patógeno do vírus já infecta as células. (EFE)
O registro é inédito no Brasil e faz parte de uma investigação que estuda como o novo coronavírus se reproduz e que é conduzida por cientistas do Laboratório de Morfologia e Morfogênese Viral e do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo.
O Brasil é o país latino-americano mais afetado pela nova pandemia de coronavírus, com 706 mortes e 14.275 casos confirmados até quarta-feira.
Segundo o Ministério da Saúde, que prevê que o pico chegue entre abril e maio, os dados mostram uma taxa de mortalidade de patógenos no país sul-americano de 4,9%.
O estado de São Paulo, o mais rico e mais populoso do Brasil, com cerca de 46 milhões de habitantes, é a região mais atingida, com 371 mortes e 5.682 infecções.







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