Recusar as vacinas, utilizar tratamentos sem eficácia comprovada, não acreditar nas mudanças climáticas ou confiar que a Terra é plana. Você já deve ter esbarrado com algumas dessas posturas anticiência no cotidiano, motivadas pela desinformação. Mas o que leva as pessoas a duvidarem dos fatos científicos?
Na edição de abril, Radis traz uma reportagem de capa que reflete sobre os perigos do negacionismo científico e como ele atrapalha a busca da humanidade por saúde e conhecimento. Posturas anticiência não são novidades na história, mas tornam-se ainda mais preocupantes em um momento em que a ciência busca soluções para superar a crise humanitária trazida pela pandemia de covid-19.
A difusão do chamado “tratamento precoce”, com cloroquina e ivermectina, é uma evidência de que o negacionismo não é apenas uma simples negação da ciência, mas uma distorção intencional dos dados científicos, como alertam os cientistas ouvidos por Radis. E o que é pior: com riscos para a saúde. Outro exemplo é a desinformação envolvendo vacinas, que tem contribuído para que o Brasil deixe de ser referência em imunização.
A edição também traz imagens emocionantes de vacinação contra a covid-19 enviadas pelos leitores e leitoras, que mostram a força do SUS e sua capacidade de chegar em lugares distantes.
Você também encontra na edição: * a realidade das instituições de longa permanência para idosos, na pandemia e para além dela; * as memórias de uma favela do Rio de Janeiro; * como a pandemia de gripe espanhola de 1918 nos ajuda a pensar o momento em que vivemos.
Site Radis: https://radis.ensp.fiocruz.br/
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